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Afinal, se não dietas, o que?


Sim, eu sei! Essa é a dúvida que você tem toda vez que vê algum conteúdo do Nutrição sem Pressão, não é mesmo?


“Nossa meninas, como vocês adivinharam?”


Maaaasss....Muita calma nessa hora! Primeiro precisamos falar um pouco sobre a formação do nutricionista. O nutricionista é profissional de saúde, que, atendendo aos princípios da ciência da nutrição, tem como função contribuir para a saúde dos indivíduos e da coletividade.


Dentre as diversas áreas possíveis de atuação (alimentação coletiva, nutrição clínica, saúde coletiva, indústria de alimentos, docência, nutrição em esportes, marketing na área de alimentação e nutrição) suas atribuições vão muito além de prescrições de dietas, amém? – amém!


Já sabemos que a prática de dietas restritivas (OBS.: há condições clínicas que podem justificar sua aplicação) estão fadadas ao fracasso, por uma série de fatores fisiológicos e cognitivos. (vide o post “Como assim uma Nutrição sem dietas?”


Assim, a abordagem sem dietas tem como base os princípios da Nutrição Comportamental, na qual amplifica o olhar do contexto alimentar do indivíduo, avaliando não só o que o se come, mas também como se come, os pensamentos, sentimentos e muito mais... estabelecendo um processo terapêutico nutricional de médio a longo prazo.


Pode até parecer “diferentona”, mas possui bastante respaldo científico, e para nós é o que faz mais sentido.

Beleza, mas então como auxiliar o cliente/paciente a melhorar a relação com a alimentação e o corpo?


Um muuuuuuuunndo de possibilidades...



Então, não, trabalhar sem dietas não é dizer (como muitos pensam):

“Vai lá, Meire, come o que quiser, pode mandar brasa”.


Trabalhar sem dietas é partir do pressuposto que, se uma pessoa já fez várias e várias dietas, será que mais um papel dizendo o que ela deve comer vai funcionar? Inclusive é o que as próprias pacientes já chegam dizendo.



“Olha, aqui tem todas as dietas que eu já fiz, trouxe pra você ver”


E aí é que entra uma atuação diferente do nutricionista (pois também fazemos o básico como anamnese, avaliação bioquímica, história alimentar, etc). Não trabalhos com dietas, mas trabalhamos com comportamentos. Buscamos incentivar no paciente comportamentos que sejam possíveis PRA ELE (não o que achamos ideal), conversamos e orientamos o paciente sobre saúde, fome, saciedade, sobre sentimentos relacionados ao comer. Tem dia que a gente faz até meditação no consultório!


Trabalhamos com metas, que às vezes nem envolvem comida (como por exemplo, doar aquelas roupas que não cabem em você há séculos ou encontrar uma atividade física prazerosa). A educação nutricional é parte essencial do processo também. Podemos trabalhar em conjunto com os psicólogos, que são tããão importantes pra nós! (Aliás, um beijo pra nossa psicóloga maravilhosa Débora Araújo, que logo estará por aqui também!).


Maas, não acontece do dia pra noite. O acompanhamento é mais próximo (normalmente quinzenal ou semanal) e fluido. Algumas pacientes ficam 3 meses, 6 meses, 1 ano... Tem atividades, aulas de campo e diferentes modalidades (individual, familiar e em grupos- que é nossa especialidade). Tudo com muito respeito e empatia, buscando a saúde do paciente de maneira ampla, unindo o que ele precisa com o que é possível pra ele! E aí, já imaginou uma Nutrição assim?


Texto por Whyllane Pinheiro (@nutricomempatia) e Mariana Ribeiro (@nutricaosempressao)

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