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Imagem Corporal - a influência do passado e do presente

A Imagem Corporal é constituída por aspectos do passado e do presente e nós valos falar um pouquinho sobre isso no presente texto.


Os pensamentos, crenças e percepções dos familiares ajudam a construir a autoimagem de cada pessoa. Por exemplo, vamos imaginar os pais de Gabriela, 22 anos, que enfatizaram, ao longo de toda infância e adolescência, o quadril largo da filha, característica compartilhada pela mãe e por outras tias. Era dito frases do tipo: "mulher bonita tem o quadril estreito"; "com essa bunda grande demais, ninguém vai te querer". Gabriela com essas experiências do PASSADO, desenvolveu uma insatisfação pelo quadril, sentindo vergonha e raiva quando alguém comentava.


Além de influências do passado, o presente também pode fortalecer ou enfraquecer essas aprendizagens. Assim, voltando ao exemplo, Gabriela, por ter aprendido que ter esse quadril era feio e desproporcional ao das outras meninas, costuma vestir roupas largas para disfarçar. Esse comportamento emitido no PRESENTE, fortalece a concepção de que ter esse quadro é errado e, por isso, busca-se disfarçá-lo.


E qual seria o comportamento mais apropriado para reconstruir essa aprendizagem?


O quadril de Gabriela faz parte do seu biotipo e recebe influência da hereditariedade, ou seja, outras familiares também apresentam quadril semelhante (mãe e tias). Assim, o processo de ACEITAÇÃO do corpo cabe para o presente caso, pois não importa o que Gabriela faça, faz parte da constituição corporal dela esse quadril. Lutar contra o corpo faz com que ela emita práticas de insatisfação, buscando mudar por se odiar e não por se aceitar.


Vamos a uma analogia?

Imagine que você está viajando para sua casa de praia, desejando passar um final de semana com muito descanso e relaxamento. Porém, durante a viagem, começa uma chuva torrencial e a estrada está com muitos buracos. O que você faz? Reclama, afirmando que está tudo ruim, tornando o percurso ainda mais difícil? Ou você ACEITA aquela condição e busca ficar mais atenta ao volante, tomando cuidado durante os buracos e coloca até uma música para deixar o clima mais leve? Vamos tentar utilizar essa analogia para entender o processo de aceitação. Perceba que não houve um processo de acomodação no caso. O indivíduo não parou e estacionou ou desistiu de viajar. Ele aceitou e continuou, devagar, com atenção, mas em movimento. Que tal tornar o nosso percurso da vida com mais leveza e aceitação?


Uma dica que dou para você que é insatisfeito com alguma parte do corpo é: busque entender a HISTÓRIA dessa parte do corpo. Aceite-o como parte inseparável de você. Seu corpo é um TODO e não é PARTES. Tire a lupa que está utilizando para destaracar as partes que não gosta e aprenda a aceitar o corpo que está disponível para você AGORA.


Buscar culpados de quem construiu essa insatisfação é manter-se preso ao PASSADO. Mudar as práticas do PRESENTE te ajuda a construir um novo futuro.


Vamos começar HOJE?


Débora Araújo

Psicóloga

CRP: 11/10961


 
 
 

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