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Se não amo meu corpo, como posso me amar?

A insatisfação corporal está presente na vida de muitas mulheres. Segundo Smolak (2011), de 40% a 60% das meninas de 6 a 12 anos estão preocupadas com o peso e gordura. Essa preocupação pode afetar outras áreas da vida como social, acadêmico e autoestima.


Mas, afinal, o que é imagem corporal?


Imagem corporal (IC) consiste nos pensamentos, crenças e sentimentos relacionados ao seu corpo. Quando se tem uma IC positiva, os sentimentos associados são de conforto e é possível observar e descrever as partes com clareza. Enquanto a IC negativa está associado à ansiedade, desconforto e culpa ao se olhar no espelho, vergonha ao estar em locais públicos e alta freqüência na comparação com os outros.


Vamos imaginar dois casos: uma mulher, com nome fictício de Beatriz, com 19 anos, que todos a descrevem como bonita e é muito elogiada pelos amigos. O corpo é o centro da vida de Beatriz e ela deixa de ir à praia por não se achar magra o suficiente.

No outro caso, uma mulher, com nome fictício de Lorena, 26 anos, passou por um acidente de carro e teve seu rosto deformado, precisando fazer algumas cirurgias para reconfigurá-lo. Após o acidente, ela passou a se preocupar bastante com a aparência e se sente extremamente desconfortável em situações sociais, evitando tirar fotos e conhecer pessoas novas que não saibam do seu acidente.


Em ambos os casos, apesar de se tratar de contextos bem diferentes, estamos nos referindo à insatisfação da imagem corporal. É possível perceber o quanto essa insatisfação afeta outras áreas da vida, principalmente a social.


Já imaginou quantas mulheres passam por situações semelhantes?


Muitas têm a aparência do corpo como centro da vida e, à medida que não atingem as expectativas que criaram, se frustram e desenvolvem sentimentos negativos em relação a si. É como se elas resumissem a si próprias por meio da aparência e esquecem outros aspectos importantes que as compõem como pessoa.


À medida que essas mulheres estão insatisfeitas com o corpo, elas não conseguem desenvolver amor e autocuidado por elas próprias.


Para refletir sobre esse tema, vamos pensar: quantas vezes você emite um elogio em relação a você própria? Quantas vezes você consegue descrever seu corpo de maneira neutra, sem julgamento?


Vamos tentar?


Débora Araújo

Psicóloga (CRP: 11/10961)


 
 
 

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