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É pra comer ou é pra sentir?

Já imaginou conseguir identificar um episódio de fome emocional e emitir estratégias para alterar esse padrão?

No texto de hoje, elencaremos algumas características sobre o tema. Mas antes, é importante entender o que é fome emocional.

A fome emocional consiste no episódio de comer que tem como plano de fundo as emoções. Mas isso sempre é um problema? Não, necessariamente!

Há dois tipos de fome emocional: a funcional e a disfuncional. A funcional consiste em episódios pontuais, conscientes e que a escolha do que se vai comer são influenciados momentaneamente pelo que sentimos. Ou seja, se estamos felizes por ter conseguido a aprovação em um concurso que tanto desejávamos e comemos algo que costumeiramente não estaria no nosso cardápio. Ou se tivemos uma semana bem estressante e, ao final do dia, no momento do jantar, convidamos um amigo para comer algo diferente. São escolhas pontuais influenciadas por nosso estado emocional.

E está tudo bem! Não somos imunes ao que sentimos durante a refeição. E nem devemos. Não somos máquinas. A construção subjetiva e social da relação com a comida pode explicar um pouco dessa relação.

O problema está quando tentamos esconder ou mudar um sentimento utilizando a comida como agente transformador dessa mudança. Como assim? Sabe aquele trabalho enfadonho, que você não está feliz na sua carreira e diariamente é um martírio sair de casa e todos os dias, ao final do dia, você DESEJA uma barra de chocolate. É um sentimento de NECESSIDADE. É algo quase que automático e acontece em alta freqüência e intensidade. Esse é um exemplo de episódio de fome emocional disfuncional.

Esse tipo de fome é um problema, pois se está escondendo uma dor, um sofrimento, por meio da comida. Uma situação que gera insatisfação e desânimo é substituída pelo prazer momentâneo da comida. Mas a situação não se resolve. A dor é “abafada” e pode-se ainda intensificar porque, dependendo do que se coma, pode ainda gerar o sentimento de CULPA.

Então, analise qual tipo de fome está acontecendo com você ou com seu paciente. E busque as estratégias necessárias para MUDAR a situação que está lhe desagradando, ao invés de apenas abafar.

Se estivermos nos referindo a situações pontuais de tédio e cansaço, tentar a distração por meio de filmes, leituras, uma boa noite de sono ou conversar com os amigos pode funcionar.

A dica é: amplie suas opções de estratégias sobre o que fazer nesses momentos. Cada pessoa é única e cabe a você identificar o que funciona no seu caso. Se sentir necessidade, não hesite em buscar um profissional.

Débora Araújo

Psicóloga (CRP: 11/10961)


 
 
 

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